Alto número de faltas pode dificultar o diagnóstico de câncer de mama em muitos casos
No mês de conscientização sobre a importância da prevenção do câncer de mama, um levantamento da Secretaria de Saúde realizado entre janeiro e setembro de 2021, aponta que parte dos casos da doença poderiam ser evitados se o número de faltas em consultas não fosse tão elevado.
Durante o período, das 29.724 consultas agendadas com ginecologistas e obstetras, foram realizadas 22.279, resultando em 7.445 faltas. Problema que se repete nas consultas com mastologistas, em que das 399 consultas agendadas, foram realizadas 328, totalizando em 71 desistências.
A Secretaria de Saúde identificou que muitas faltas acontecem sem qualquer tipo de aviso prévio, o que prejudica o planejamento das equipes de saúde que ficam impossibilitadas de realizar novos encaixes, resultando em menos vagas para pacientes que necessitam de atendimento médico.
O primeiro contato com ginecologista ou mastologista pode ser primordial para a identificação e solicitação de exames de rastreio do câncer de mama. O diagnóstico precoce, aquele identificado na fase inicial, é fundamental para o bom resultado do tratamento, aumentando as chances de cura.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer) o câncer de mama é o segundo tipo mais comum entre as mulheres, ficando atrás do câncer de pele. “O alto índice de faltas é algo que preocupa a Secretaria de Saúde e diante disso, temos levado durante todo o mês pela Campanha Outubro Rosa, a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce. Prevenir é um ato de amor”, afirma a secretária de Saúde, Soraia Stella.