O “Julho Amarelo” celebra o mês de prevenção, conscientização e controle das hepatites virais. Pensando nisso, a Secretaria Municipal de Saúde de Sertãozinho iniciou as ações de conscientização e alerta sobre o tema em Unidades Básicas de Saúde.
Funcionários da UBS “Francisco Xavier de Carvalho”, no Conjunto Habitacional Ulysses Guimarães (Cohab VIII), montaram um mural com diversas informações sobre o tema. O objetivo da ação é facilitar o acesso à informação aos usuários da UBS. Outras ações de conscientização voltadas ao tema estão previstas em todas as unidades básicas de saúde de Sertãozinho ao longo deste mês.
O QUE É HEPATITE?
Segundo o Ministério da Saúde, a hepatite é uma inflamação do fígado, que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para todos os tipos de hepatite, independentemente do grau de lesão do fígado.
A falta de conhecimento da existência da doença é o grande desafio, por isso, a recomendação é que todas as pessoas façam o teste, gratuitamente, em qualquer posto de saúde e, em caso de resultado positivo, façam o tratamento que está disponível na rede pública de saúde.
FORMAS DE CONTÁGIO
As hepatites virais podem ser transmitidas pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, através do compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos cortantes; da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical), e por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados.
O contágio via transfusão de sangue já foi muito comum no passado, mas, atualmente é considerado raro, tendo em vista o maior controle e a melhoria das tecnologias de triagem de doadores, além da utilização de sistemas de controle de qualidade mais eficientes.
Texto: Christian Sedassari – Departamento de Comunicação PMS