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Em pleno século XXI, o Brasil ainda tem um racismo institucional latente que afeta direta e violentamente as vidas de pessoas negras, sobretudo mulheres, com diversos obstáculos a uma ascensão social plena. É cada vez mais necessário encontrar formas de enfrentar essa realidade que tanto prejudica a vida dessas pessoas.
 
É com esse objetivo que a Rede Nacional de Mulheres Negras no Combate à Violência traz para Sertãozinho, neste sábado (10), uma formação antirracista e de direitos humanos com a advogada Deise Benedito.
 
OFICINA ANTIRRACISTA
Sábado | 10 de setembro
Com Deise Benedito
 
>>> Das 9h30 às 11h30
No IFSP Sertãozinho
Rua Américo Ambrósio, 269 – Jardim Canaã
Inscrições: https://suap.ifsp.edu.br/eventos/inscricao_publica/1406/
 
>>>Das 14h30 às 17h
No Centro de Artes e Esportes Unificados “Eurides Ferraz Teixeira” (CEU das Artes)
Inscrições: https://forms.gle/xKqDXosJjLp1B3aBA
 
O evento é fruto de uma parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e com apoio do Fundo ELAS de Investimento Social.
 
A PALESTRANTE
Mestre em Direto e Criminologia pela Universidade de Brasília, Deise Benedito trabalha na assessoria da Câmara dos Deputados em temas relacionados aos direitos humanos, relações étnico-raciais, tortura e violência institucional. É fundadora do “Coletivo de Mulheres Negras”, do “Geledés - Instituto da Mulher Negra”; e da “Fala Preta! Organização de Mulheres Negras”.
 
Palestrante e conferencista em eventos nacionais e internacionais contra o racismo e sobre sistema penitenciário, prevenção e combate a tortura, atua na formação e capacitação da sociedade civil e de gestores públicos nas áreas de direitos humanos, gênero e raça; política criminal e penitenciaria; prevenção e combate à tortura.
 
REDE NACIONAL DE MULHERES NEGRAS
A Rede Nacional de Mulheres Negras no Combate à Violência surgiu em 2008 em Maceió/AL. A rede está organizada em 45 núcleos, 15 estados das cinco regiões brasileiras, denunciando todas as formas de violência e violações de direitos sofridas pelas jovens e mulheres negras.
 
Texto: Luciana Nascimento
Departamento de Comunicação PMS