Convênio entre Prefeitura Municipal e a associação foi assinado na última sexta-feira (24)
O convênio entre Prefeitura Municipal de Sertãozinho e Associação Amigos do Caminho da Fé foi assinado na manhã desta sexta-feira (24), no Paço Municipal. Autoridades da cidade, representantes de instituições religiosas e munícipes estiveram presentes para conferir a novidade: Sertãozinho passa a ser o ponto de partida do trajeto.
A caminhada, que culmina em Aparecida do Norte, no estado de São Paulo, nasceu em 2003, tendo como o primeiro ponto de partida a cidade Águas da Prata. O trajeto é de aproximadamente 550 km, realizados em cerca de 25 dias. “Durante esses anos, mais de 18 mil peregrinos participaram da caminhada”, falou a presidente e diretora executiva da associação, Odete Loro Boscariol.
Segundo Odete, o trajeto do Caminho da Fé é o único de peregrinação reconhecido no Brasil. Ainda de acordo com a presidente da associação, muitos municípios procuram ser um dos pontos da caminhada. “Nós verificamos se existe a possibilidade, pois temos que, de certa forma, manter uma rota”, disse. Odete ainda explica que é necessário que no percurso tenha trilha, pousadas ou hotéis para o descanso dos peregrinos. “O gasto diário é de R$ 50, em média”, afirmou.
Para o diretor do Departamento de Cultura e Turismo do município, Marcos Favaretto, a adesão ao Caminho da Fé é importante para o turismo da cidade. “O turismo de Sertãozinho é, basicamente, de negócios. Com o caminho da fé, fortalecemos o turismo religioso e construímos atrativos para ampliar, também, o turismo cultural”, falou.
O secretário de Indústria e Comércio de Sertãozinho, Marcelo Pelegrini, intermediou essa parceria e ressaltou a importância disso para a cidade. “Placas indicativas e setas amarelas guiarão os fiéis durante a caminhada, que partira de Sertãozinho, passando por Dumont e Bonfim Paulista até chegar em Cravinhos, cidade que era o ponto de partida", explicou.
De acordo com Odete, a trilha permite a introspecção dos peregrinos, que eles façam uma reflexão sobre sua vida. “Eles aprendem que aquilo que você precisa para sobreviver cabe dentro de uma mochila e se desprendem do supérfluo”, disse. (Assessoria de Imprensa – PMS)
