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23 DEZ 2020
Quarentena: aproveite que está #Emcasa para combater o mosquito da dengue
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O isolamento social, em função da pandemia de Covid-19, continua. E, com a volta das chuvas e a proliferação do Aedes aegypti, a dengue também passa a ser uma ameaça. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde recomenda que a população aproveite que está mais tempo em casa para redobrar os cuidados com o quintal e evitar criadouros do mosquito.

O importante é não deixar água parada. Além de vasos de plantas, ralos, baldes, garrafas e qualquer outro material que acumule água, o veterinário e coordenador do Núcleo de Controle de Zoonoses e Vetores, André Luís Giovanini Lovato, destaca alguns pontos que, geralmente, são deixados de lado e que podem se tornar grandes criadouros: caixas d’água, lajes e calhas. “Esses são locais de acesso mais difícil e, por isso, as pessoas acabam se esquecendo de vistoriar. Mas, podem ser responsáveis por uma grande proliferação de mosquitos”, ele alerta.

O ideal é que as lajes e calhas sejam verificados depois da chuva. André explica que cerca de dois dias de sol são suficientes para secar as poças. Mas, se ainda houver umidade nesses locais após três ou quatro dias, é um sinal de que há água parada. “Se houver algum tipo de obstrução nos dutos de escoamento, a água pode ficar acumulada tanto na laje quanto dentro da calha, podendo até aparecer infiltrações e goteiras, assim como criadouros do Aedes aegypti”, ensina André.

E ele diz que a maior dificuldade de detectar entupimentos é quando a chuva dura vários dias. “Por isso, o ideal é subir no telhado para verificar calhas e lajes em no máximo cinco dias após a primeira chuva. Só assim dá para impedir que as larvas se desenvolvam a tempo, pois, nesses períodos muito quentes, o ciclo de reprodução do mosquito é de 7 a 9 dias. Então, se conseguir secar tudo isso até o 5º dia, o desenvolvimento dessas larvas vai ficar bem prejudicado e o mosquito não vai se proliferar”, informa o veterinário.

Além de se atentar a folhas e galhos acima do telhado, para evitar obstruções, é importante também verificar se as calhas estão niveladas corretamente. O ideal, de acordo com o Núcleo de Controle de Zoonoses e Vetores, é que o morador conserte a calha, para que ela fique na caída correta e não acumule água. Mas, se isso não for possível, a pessoa pode jogar detergente no local onde forma a poça, para matar as larvas dos mosquitos.

É importante ressaltar também que o cuidado com a laje não é somente contra o mosquito, mas para proteger a estrutura da casa e, consequentemente, a integridade física dos moradores.

O Núcleo de Controle de Zoonoses e Vetores recomenda também que as caixas d’água estejam bem tampadas e vedadas. “Uma vez que o morador se certificou disso, ele só vai se preocupar novamente com essa checagem quando realizar a próxima limpeza, a cada seis meses”, diz André. Mas, atenção! Se houver alguma abertura ou rachadura na tampa da caixa d’água, o ideal é substituir por uma tampa sem danos. “Se isso não for possível, uma alternativa é cobrir a caixa com uma tela milimétrica. Nesse caso, porém, é melhor intensificar a vistoria a cada 2 ou 3 meses”, ressalta André Lovato.

O ovo do mosquito não é visível a olho nu e pode resistir até um ano em ambiente sem umidade. Por isso, mesmo que estejam secos, é importante lavar recipientes que acumulem água com bucha, água e sabão, para remover eventuais ovos que estejam presos nas paredes do recipiente.

A dengue possui cinco tipos de vírus conhecidos, sendo quatro deles transmitidos no Brasil. O Aedes aegypti também pode transmitir zika, chikungunya e febre amarela urbana. “Todos somos responsáveis por combater o mosquito. Então, aproveite que está em casa e faça uma vistoria mais detalhada, eliminando os possíveis criadouros”, finaliza André Lovato.

Para solicitar a visita de um agente de vetores ou fazer alguma denúncia de focos do mosquito Aedes aegypti e pragas urbanas em geral, entre em contato com a Ouvidoria da Prefeitura, pelo número 156.



Fonte: Departamento de Comunicação PMS
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