Muitas mulheres lutam todos os dias contra a violência! Além das violências física e sexual, que são as mais conhecidas, também há outros tipos de agressões contra a mulher. Como por exemplo, violência psicológica, violência moral e violência patrimonial. Neste texto vamos conhecer um pouco sobre cada uma delas.
Violência Psicológica: Conhecida também como violência emocional. É o tipo de agressão que diminui a autoestima da mulher, quando o agressor impede a mulher de fazer as próprias escolhas, prejudicando sua saúde psicológica. São atitudes como ameaçar, humilhar, perseguir, chantagear, constranger, controlar o que a mulher faz, não a deixar sair, isolá-la de sua família e amigos, procurar mensagens no celular ou e-mail.
Violência Moral: Depreciar a imagem e a honra da vítima por meio de calúnia, difamação e injúria, como espalhar boatos e falsas acusações. Essa violência também pode ocorrer pela internet. Um exemplo é vazar fotos íntimas nas redes sociais como forma de vingança.
Violência Patrimonial: Tirar da mulher seus objetos e documentos pessoais, instrumentos de trabalho, bens, valores e seus recursos econômicos.
Violência Física: Todo tipo de agressão que machuca a integridade do corpo da mulher e prejudica sua saúde física. Alguns exemplos são empurrões, chutes, tapas, socos, puxão de cabelo, arremesso de objetos com a intenção de machucar, sacudir ou segurar com força.
Violência Sexual: Atitude que obrigue a mulher a presenciar, manter ou participar de relação sexual ou contato físico não desejado, por meio de intimidação, ameaça ou uso da força. Também acontece quando ela é forçada ao matrimônio, à gravidez, ao aborto, à prostituição, a participar de pornografia ou impedida de usar qualquer método para evitar gravidez.
Se a mulher perceber qualquer uma das situações acima, ela pode encontrar ajuda em Sertãozinho nos seguintes lugares: Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Conselho Tutelar, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centros de Referência em Assistência Social (CRAS).
Esses locais, após atenderem e verificarem a violência, informam, orientam e encaminham a mulher para o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS). A vítima de violência também pode procurar o CREAS diretamente pelo telefone 3945-6493, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h.
No CREAS a vítima de violência é acolhida, recebe escuta qualificada, orientação jurídica e acompanhamento psicossocial. Caso necessário, será encaminhada para a rede de atendimento socioassistencial do Município.