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JAN
20
20 JAN 2020
Sertãozinho passa a contar com soro antiescorpiônico
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Antídoto está disponível na UPA do município e será utilizado em acidentes graves e/ou moderados de picadas de escorpião

Nesta segunda-feira, dia 20, Sertãozinho deu mais um importante passo na atenção em saúde ao formalizar a disponibilização do soro antiescorpiônico em sua UPA (Unidade de Pronto Atendimento “Dr. Pedro Thomé Francisco dos Reis”).

De acordo com a Divisão de Vigilância Epidemiológica do município, seguindo protocolos médicos, o antídoto será utilizado em casos graves e/ou moderados de acidentes com escorpiões. “Felizmente, a grande maioria dos casos se apresenta no grau leve, com dor local de intensidade variável e parestesia, que pode ser alguma dormência ou queimação na área da picada. Nesses casos, além de monitorar o paciente no serviço de saúde, o tratamento é feito com analgésicos para diminuir a dor, além de compressas com água morna. Os casos moderados e graves têm menor ocorrência em nossa cidade. No ano passado, por exemplo, registramos 89 ocorrências de acidentes com escorpiões; dessas, 6 se apresentaram como moderadas e outras 6 como graves”, explica a diretora do setor, Tatiane Marolla.

Além de realizar o atendimento aos pacientes de Sertãozinho e Cruz das Posses, a UPA do município também se tornou referência para os acidentes graves e moderados com escorpiões registrados nas cidades de Barrinha, Pitangueiras e Pontal. “A média de acidentes graves/moderados no município é de 1 acidente por mês; porém, como a UPA absorverá a demanda dessas outras três cidades, estimamos que nossa média de atendimentos mensais desses tipos de acidentes será de 3 casos. Temos disponíveis 18 ampolas de soro, que são suficientes para 3 tratamentos completos de acidentes graves, os quais são repostos com brevidade ao serem utilizados”, completa Tatiane.

Nas últimas semanas, antes que o soro fosse efetivamente disponibilizado na UPA, a Vigilância Epidemiológica realizou um treinamento para capacitar profissionais médicos e enfermeiros das redes pública e privada. “Trata-se de uma grande conquista para nossa população e os serviços de saúde locais. Antes, o paciente tinha que ser encaminhado para o Hospital das Clínicas, e agora poderá ser atendido aqui no município, de maneira mais rápida e eficaz”, afirma a secretária municipal de Saúde, Angélica Lazarini, que complementa: “com forte empenho do prefeito Zezinho Gimenez, as tratativas entre o Município e a DRS-XIII iniciaram-se em 2019, quando a Secretaria Municipal de Saúde demonstrou o interesse do Município com relação à disponibilização do soro pelo HC. Depois disso, conseguimos atender solicitações complementares da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo: além de ter uma UPA, a cidade teria que possuir leitos de UTI infantil e adulto, pois mesmo com aplicação do soro, o paciente pode necessitar de cuidados intensivos. Após sermos aprovados nessa avaliação, o Estado determinou a liberação do soro para Sertãozinho, transformando nossa cidade em referência para atendimentos de acidentes escorpiônicos dos municípios de Pontal, Barrinha e Pitangueiras”.

É importante destacar que, mesmo com a disponibilização do soro em Sertãozinho, o HC continuará com atendimento de portas abertas a todos os municípios da região, quando ocorrer a necessidade.

Acidente com escorpião: como proceder?

Se você reside em Sertãozinho ou Cruz das Posses e necessitar de atendimento por acidente com escorpião, é preciso lembrar que:

- Casos leves (quando o paciente apresentar apenas dor local, dormência ou queimação da área afetada): pacientes SUS devem procurar o plantão da UBS mais próxima ou a UPA para tratamento. Os pacientes de convênios podem procurar os pronto atendimentos de seus serviços de saúde.

- Casos moderados (além da dor local, há ocorrência de vômitos, e pode ocorrer sudorese, hipersalivação, aumento da pressão arterial, aumento ou diminuição da frequência cardíaca, aceleração do ritmo respiratório e/ou agitação): independente de ser paciente SUS ou convênio, o primeiro atendimento deve ser realizado preferencialmente na UPA, para verificação da necessidade de aplicação do soro antiescorpiônico.

- Casos graves (apresentação de náuseas e vômitos em abundância, hipersalivação, sudorese intensa, diminuição da temperatura corporal, alteração nos ritmos cardíaco ou respiratório, aumento ou queda da pressão arterial, agitação intensa, sonolência e/ou torpor): independente de ser paciente SUS ou convênio, o atendimento imediato deve ser realizado na UPA, para verificação do estado geral do paciente e aplicação do soro antiescorpiônico.

Os casos graves podem ser fatais, pois podem evoluir para insuficiência cardíaca, edema pulmonar, choque cardiogênico e óbito.

IMPORTANTE: crianças até 10 anos devem ser encaminhadas diretamente para a UPA, independente dos sintomas, tendo em vista a possibilidade de agravamento do quadro nessa faixa etária.



Fonte: Departamento de Comunicação PMS
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