Durante o mês de maio, todos os 2.970 alunos de 1º e 2º anos das escolas de Ensino Fundamental do município passaram por testes de acuidade visual. Nessa triagem, cerca de 390 crianças estão sendo encaminhadas para a segunda etapa do Projeto “Ver e Viver”, uma iniciativa da Fundação ArcelorMittal com a unidade sertanezina da Açotubo. Agora, estão sendo feitos exames oftalmológicos e, posteriormente, serão oferecidos óculos completos para quem tiver a necessidade identificada.
O motivo de terem sido escolhidas crianças dos dois primeiros anos do Ensino Fundamental é que estão no início do ciclo de alfabetização, período em que os problemas de visão se tornam mais aparentes.
A primeira etapa foram testes de acuidade visual realizados nas 16 escolas participantes pelos professores de biblioteca e pelo professor coordenador de cada uma delas. Esses educadores, assim como os diretores de cada escola, passaram por um treinamento promovido pela ArcelorMittal, parceira do Projeto. “Eles passaram por uma capacitação no mês de abril para aprenderem como utilizar a tabela de Snellen, ferramenta padrão para o teste de acuidade visual”, relata a Secretária de Educação, Otávia Alexandrina Portugal Assumpção.
Os exames oftalmológicos começaram a ser aplicados há algumas semanas, no Hospital de Olhos. “Lá, as crianças que estão fora dos padrões previstos no teste de acuidade visual feito na escola, realizam exames de autorrefração, tonometria (aferição da pressão ocular), consulta com médico oftalmologista e teste de lente”, conta Otávia.
E a secretária completa: “feito isso, se verificada a necessidade de uso de óculos, logo após o exame a criança é levada a uma sala no próprio Hospital de Olhos, equipada pela Ótica Progresso, também parceira do projeto, para que as crianças possam escolher os óculos e tirarem as medidas para a confecção dos mesmos”. As armações foram doadas por empresas parceiras da Ótica Progresso, especialmente para o Projeto Ver e Viver.
Ruan Carlos Mandu, 7 anos, é aluno da EMEF “Prof. Waldomiro Gomes”. Depois de passar pelos exames no Hospital de Olhos, foi escolher a sua armação. "Gostei muito dos óculos, fica até difícil escolher com tantas opções", contou, satisfeito.
Usar óculos não é novidade para Gabrielly Kimberly da Silva, 7 anos. Ela, que também é aluna da EMEF “Prof. Waldomiro Gomes”, escolheu um modelo novo. "Já uso óculos, mas agora posso escolher outro mais bonito", disse a menina.
A mãe de Gabrielly, Simone Quitéria, que é diarista, está muito feliz com a iniciativa. "Achei muito legal, principalmente para as famílias que não têm condições, e também para as crianças que conseguiram descobrir se têm ou não a necessidade de usarem óculos".
Os óculos completos (armações e lentes) serão entregues gratuitamente num evento que finalizará o projeto no mês de agosto, em data ainda a ser definida.
Fonte: Departamento de Comunicação PMS
