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JUL
04
04 JUL 2019
Fique atento: inverno quente favorece atividade do mosquito Aedes aegypti
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De acordo com informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgadas no Prognóstico Climático de Inverno 2019, as temperaturas durante o inverno devem permanecer acima da média em grande parte da região sudeste. A previsão se dá devido ao fenômeno El Niño, que se caracteriza pelo aquecimento das águas do Pacífico. O documentodo Inmet, com dados gerados pelos principais centros meteorológicos internacionais, revela que o fenômeno está acontecendo desde setembro de 2018 e deverá se estender até meados da primavera, que começa dia 23 de setembro.



Com o inverno mais quente que o normal, é ainda mais importante redobrar os cuidados para evitar os criadouros do Aedes aegypti, pois temperaturas mais altas favorecem a reprodução do mosquito. “O calor acelera o processo de metamorfose das larvas e também deixa os mosquitos mais ativos, fazendo com que eles se alimentem com mais frequência, deixando as pessoas mais suscetíveis a picadas”, ensina o diretor da Divisão de Controle de Vetores, Juliano Mossin.



Embora haja uma diminuição na incidência de chuvas durante essa estação do ano, todo cuidado é necessário, pois ainda há mosquitos e os mesmos continuam depositando seus ovos. “Alguns munícipes ainda se descuidam com piscinas, caixas d'água e tambores com armazenamento de água. Além disso, vasos sanitários e ralos pouco usados ou localizados em casas não habitadas também são possíveis criadouros do mosquito”, alerta Mossin.

Ele faz um lembrete sobre as principais medidas para evitar criadouros no inverno: limpar piscinas e adicionar cloro toda semana; verificar se as caixas d'água estão bem tampadas e se a vazão de água das mesmas está protegida com tela; verificar vasos sanitáriose ralos que não são usados diariamente; limpar bebedouros de animais domésticos, lavando-os diariamente com bucha e sabão para evitar o acúmulo de ovos do Aedes; verificar se a bandeja atrás da geladeira está acumulando água e eliminá-la. “Aliás, é importante verificar qualquer outro objeto que possa acumular água. Isso precisa se tornar um hábito, se possível, diário”, ressalta Juliano.

Outra medida relevante é instalar telas milimétricas em portas e janelas quando possível, evitando assim que o mosquito entre nas residências. O uso de roupas compridas e repelentes também pode ajudar. O diretor da Divisão de Controle de Vetores orienta: “é importante conferir se o repelente tem algum dos componentes indicados pela Organização Mundial da Saúde, que são a icaridina, o DEET e o IR 3535”.

A incidência de arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika e Chikungunya) cresceu exponencialmente no país em 2019, em comparação ao ano passado, principalmente a dengue, que segundo o Ministério da Saúde, já ultrapassa 1,2 milhão de casos prováveis em todo o Brasil.

Apesar dos esforços, Sertãozinho não fugiu à regra nacional e, somente no primeiro semestre deste ano, foram notificados 1.539 casos suspeitos de dengue (777 positivos, 389 negativos e 373 aguardando resultado), contra 182 suspeitos durante todo o ano de 2018 (18 positivos e 164 negativos); de Chikungunya, até então, há 12 casos suspeitos aguardando resultado, contra 8 suspeitas em 2018 (apenas 1 foi confirmado); os casos suspeitos de Zika nos primeiros seis meses desse ano somam 19 notificações (9 negativos e 10 aguardando resultado), sendo que, em 2018, houve 9 suspeitas, todas negativas. “Há muitos fatores que levam a uma epidemia de dengue. Além do calor mais intenso desse ano, há também o fato de estar circulando um outro vírus da dengue, que é o tipo 2”, explica Juliano Mossin.

Juliano adverte para o fato de o Aedes aegypti poder transmitir também, além de dengue, Zika e Chikungunya, a febre amarela e o vírus Mayaro - esse último é um vírus semelhante ao da febre Chikungunya, com sintomas similares. Mossin diz que o Mayaro surgiu no Caribe e chegou ao Brasil na década de 1950, no Pará. Atualmente, concentra-se na região amazônica e no Centro-Oeste, sobretudo no estado de Goiás, que concentra o maior número de casos confirmados da doença em pessoas que foram infectadas na zona rural ou da mata, pois o vírus é transmitido pela picada de mosquitos silvestres (Haemagogus janthinomys) e (Sabethes sp).

“Se uma dessas pessoas contaminadas pelo Mayaro vier para a nossa região ainda com o vírus ativo e for picada pelo Aedes aegypti, o mosquito pode transmitir a doença para outras pessoas e começar uma epidemia por aqui”, diz Juliano Mossin. “Portanto, o papel da população no combate diário ao mosquito é importantíssimo”, finaliza.



Fonte: Departamento de Comunicação PMS
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