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MAI
09
09 MAI 2019
Jardim é transformado com adubo do projeto Composta Sertão
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Sabia que seu lixo pode ser transformado em adubos de alta qualidade? Sim! Isso é possível através do processo de compostagem, que é a decomposição de cascas de frutas e outras sobras de alimentos, assim como folhas e restos de poda.

No projeto Composta Sertão, lançado no final do ano passado em Sertãozinho, 170 famílias já receberam gratuitamente uma composteira para produzirem adubo através de seus resíduos orgânicos. Além disso, os participantes passam por acompanhamento técnico, com visitas às casas, e também por oficinas de utilização do sistema e de hortas caseiras. A contrapartida é registrar o uso das composteiras durante dois meses, pesando tudo o que for depositado nas caixas. Com esses dados, será possível transformar o projeto em uma política pública que ofereça estímulos para a adoção de práticas sustentáveis.

A auxiliar de contabilidade Márcia de Carvalho dos Santos recebeu sua composteira no dia 21 de março, em uma das oficinas de entrega. Desde então, tem se dedicado com afinco ao projeto. Foi através de seu filho, João Pedro, de 17 anos, que ela ouviu falar do Composta Sertão. “Ele soube na escola e veio me contar. Aí eu decidi me inscrever, pois tenho muitas plantas”, ela conta.

Foi também João Pedro que a incentivou a fazer a separação do lixo reciclável. “Foi em janeiro. Ele me dizia que eu gostava tanto das plantas, mas que eu estava ajudando a destruir o planeta não separando o lixo para reciclagem. De que adiantava eu cuidar das minhas plantas e prejudicar o resto do mundo?”, relembra Márcia.

Essa consciência e a adesão da munícipe aos dois projetos da Secretaria de Meio Ambiente de Sertãozinho causaram grande impacto, para melhor, na vida de sua família e da cidade também. “Antes de fazer a compostagem e a separação dos recicláveis, eu colocava por dia um saco de 100 litros de lixo. Hoje é só uma sacolinha de mercado. Eu não tinha noção do tanto de lixo que eu produzia”, conta a moradora do Centro de Sertãozinho.

Essa consciência e a adesão da munícipe aos dois projetos da Secretaria de Meio Ambiente de Sertãozinho causaram grande impacto, para melhor, na vida de sua família e da cidade também. “Antes de fazer a compostagem e a separação dos recicláveis, eu colocava por dia um saco de 100 litros de lixo. Hoje é só uma sacolinha de mercado. Eu não tinha noção do tanto de lixo que eu produzia”, conta a moradora do Centro de Sertãozinho.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Carlos Alexandre Ribeiro Gomes, o adubo sólido leva, em média, 60 dias para ficar pronto. “Já o adubo líquido começa a ser produzido a partir do 15º dia de uso da composteira, em geral, pois pode demorar um pouco mais ou menos, dependendo do volume e do tipo de alimento que se coloca”.

E mesmo não tendo ainda o composto sólido pronto, Márcia já se beneficia dos efeitos do adubo líquido, que aplicou em várias plantas de seu quintal: na primavera, rosas do deserto e nas azaleias, que se encheram de flores; nos pés de morango, que sempre morriam após dar frutos e agora estão brotando novamente; no pé de figo, que era um bonsai e cresceu depois da aplicação do adubo; e, principalmente, na sua jabuticabeira de vaso, que sempre dava uma ou duas frutinhas e agora está repleta de jabuticabas. “O resultado apareceu em 10 dias, principalmente na jabuticabeira. Antes, eu colocava adubos caros e não tinha resultado algum. Minhas plantas, agora, estão lindas!", Márcia diz, com orgulho.

O jardim está tão bonito, que os amigos já estão querendo um pouco do adubo de Márcia. “Eu falo para as pessoas se inscreverem no Composta Sertão!”, ela diz. E encoraja aqueles que ainda têm receio de fazer compostagem em casa: “tem gente que resiste porque acha que vai dar mau cheiro. Mas não dá mau cheiro, nem atrai mosca. O composto em decomposição tem cheiro de mato amassado”.

Com recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente e do Fundo Socioambiental da Caixa Federal, o projeto Composta Sertão é realizado pela Prefeitura de Sertãozinho e pelo Instituto Agir Ambiental. O principal objetivo é transformar Sertãozinho em referência na gestão do lixo.

A composteira

Muito simples de manusear, a composteira pode ser usada por qualquer pessoa, em casas e até em apartamentos pequenos. Ela consiste em pelo menos três caixas plásticas empilhadas. Nas duas caixas superiores ocorre a reciclagem dos restos de alimentos e sua transformação em adubo natural sólido. Essas caixas possuem furos em sua base, permitindo que o adubo líquido escorra e seja acumulado na caixa inferior. Por ser rico em nutrientes, o composto proveniente da composteira é muito indicado para ser utilizado em hortaliças. Pensando nisso, ao final de cada ciclo de dois meses, as famílias serão convidadas a participar de um minicurso sobre hortas caseiras.

Além da facilidade de uso, o que chama atenção neste sistema é a busca por uma solução local e de baixo custo para o gerenciamento dos resíduos. Além disso, a composteira contribui com o acordo do clima ao reduzir a emissão de gases de efeito estufa produzidos durante o transporte e aterramento do lixo.

A participação da população é fundamental para que o projeto tenha sucesso, já que as famílias precisam pesar e anotar todo o resíduo que irá para a composteira. Com esses dados em mãos, será possível transformar o projeto em uma política pública que ofereça estímulos para a adoção de práticas sustentáveis.



Fonte: Departamento de Comunicação PMS
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