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JUL
26
26 JUL 2018
“Não existe uma pílula mágica para parar de fumar; a pessoa tem que simplesmente querer”
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Foi assim que começou a conversa com o médico coordenador do Programa de Combate ao Tabagismo do Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (CAPS-AD), Dr. José Guilherme Jorge Barbosa, que ainda explicou: “é um processo difícil e de grande readaptação na vida de quem está tentando parar”.

O programa é uma parceria da Prefeitura de Sertãozinho com o Governo Federal, e é composto por uma equipe multidisciplinar que envolve, além do médico responsável, duas enfermeiras, uma psicóloga e uma terapeuta ocupacional, que receberam treinamento específico para poder oferecer atendimento à população.

“Nós seguimos muito rigidamente todas as etapas do tratamento, para que as pessoas tenham as melhores chances de sucesso no processo. Primeiro, os participantes entram em um ciclo de reuniões, que propõe duas escolhas, sendo que a primeira é parar de fumar abruptamente, e outra aos poucos”, afirmou o médico.

Ele continuou explicando, ainda, que após esse tempo, é feita uma consulta médica para, daí sim, entrar com os medicamentos, como adesivos de nicotina e ansiolíticos para controle da ansiedade.

“Não podemos entrar com essa tratativa se o paciente ainda estiver fumando, pois só vamos agravar o nível de nicotina em seu sangue. Então, nós precisamos muito do comprometimento dos pacientes, para que o programa funcione. São pessoas que, muitas vezes, convivem com esse habito há mais de 15 ou 20 anos, e cada uma delas têm questões bem peculiares quanto ao vício; por isso, formamos grupos pequenos para desenvolver uma intimidade entre os participantes, que necessitam uns dos outros para rever suas relações com o cigarro. Não há uma pílula mágica para parar de fumar; é a força de vontade que move essa atitude”, finalizou Dr. José Guilherme.

Em luto pela ausência do cigarro

Foram mais de 20 anos de companheirismo. É o que afirma Daniel Augusto Limeira Volpe, de 43 anos, sobre o cigarro. Ele está participando do programa de tabagismo há 4 meses, e até o fechamento deste texto, estava há mais de 40 dias sem fumar.

“No começo do programa, a gente troca experiências com muitas pessoas diferentes, e cada uma delas tem uma relação diversa com o cigarro. Começamos a entender, juntos, o quanto ele é prejudicial, e não só para nós, fumantes, mas, também, para as pessoas que convivem com a gente”, explicou ele.

Daniel ainda falou que, os primeiros dias de abstinência foram muito difíceis, mas, que as técnicas aprendidas durante os encontros foram fundamentais. “São diversas mudanças na vida como um todo para vencer o hábito de fumar. Conforme você vai retirando o cigarro, é necessário criar outras atividades para suprir esse tempo que, antes, era gasto fumando. É muito importante manter o foco no objetivo e procurar novos prazeres na vida”.

Ele ainda comentou que, a psicóloga do programa foi muito importante, principalmente no início, ajudando a romper esse vínculo e auxiliando na busca de outras atividades para suprir a necessidade psicológica de fumar. “Teve momentos em que eles me atenderam fora do horário das reuniões, pois o cigarro está muito ligado às emoções e todos nós temos momentos difíceis na vida. Se não fosse a equipe, eu teria certamente voltado a fumar”, finaliza o Daniel.

Os interessados em participar do Programa de Combate ao Tabagismo, que é inteiramente gratuito, devem se inscrever, pessoalmente, no CAPS-AD, que fica à rua Carlos Gomes, nº 1.354, no centro da cidade, e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, ou também pelo telefone 3942-3599.



Fonte: Departamento de Comunicação PMS
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