Ir para o conteúdo

Prefeitura Municipal Sertãozinho / SP e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Prefeitura Municipal Sertãozinho / SP
Acompanhe-nos:
Rede Social Facebook
Rede Social Instagram
Rede Social Youtube
Notícias
Enviar para um amigo!
Indique essa página para um amigo com seus dados
Obs: campos com asterisco () são obrigatórios.
Enviando indicação. Por favor, aguarde...
MAI
02
02 MAI 2013
DIA DO TRABALHO: A CARTA DE SERTÃOZINHO
enviar para um amigo
receba notícias

Leia na íntegra o documento que é um manifesto da sociedade civil organizada, que faz um alerta sobre a inserção do setor sucroalcooleiro na Economia Brasileira. Esta carta, posteriormente, será encaminhada ao Governo Federal. O objetivo é que ela chegue às mãos da Presidente Dilma Roussef, para sejam tomadas as devidas providências.

CARTA DE SERTÃOZINHO

A cadeia produtiva do setor sucro-energético emprega, diretamente, 2,5 milhões de trabalhadores, reúne cerca de 400 usinas, 80 mil fornecedores de cana e 4 mil indústrias de base, distribuídos em mais de 600 municípios brasileiros, que produzem acima de 5000 ha de cana por ano, e correm o risco de verem suas economias deprimidas no curto prazo.

A ausência do setor produtivo de açúcar e etanol nos planos estratégicos do governo demonstra a omissão das autoridades federais quanto aos riscos que o setor está exposto. Não existe um único plano no governo que contemple reflexões sobre nossas necessidades.

As dificuldades não se restringem aos produtores, mas a toda uma cadeia produtiva, que na região de Sertãozinho representa mais de 1000 empresas, soma mais de 70% do Produto Interno Bruto e supera 55% dos empregos.

Não buscamos subsídios ou proteção, pelo oposto, somos contrários a eles, especialmente os regionais e pontuais que ao invés de resolver os problemas estruturais, aumentam o preconceito ao setor e desmoralizam a comprovada competência da grande maioria dos seus empresários, servindo antes como instrumentos políticos oportunistas.

A falta de políticas claras e previsíveis desorganiza o sistema de preços, que oscilam entre etanol e açúcar em movimentos de manada.

Temos o valor da nossa produção controlado e utilizado como instrumento subordinado à inflação, via preço da gasolina. Preço este que a título de beneficiar a população com um duvidoso equilíbrio de mercado, penaliza um único setor e toda a sua cadeia produtiva.

Não reivindicamos, embora merecedores, royalties como o do petróleo, muito embora representemos mais de 20% da gasolina derivada; e para produzi-la nossos municípios também sofram as dificuldades dos processos industriais, e impactam a vida de um contingente muito mais largo de cidadãos que o dos municípios produtores de petróleo.

Nem queremos sustentação oficial de prejuízos, como a energia produzida pelos parques eólicos e a manutenção das usinas térmicas a diesel. Energia que produz prejuízo mensal de 700 milhões de reais, mesmo que a cogeração de energia a partir do bagaço não consiga preço nos leilões do governo.

O que nós precisamos é do respeito das autoridades pelo trabalho de produzir, o cuidado dos agentes econômicos com o valor que agregamos na matriz energética e nas contas nacionais; e do cuidado especial com a saúde e a perspectiva de toda nossa indústria caudatária, já com enorme comprometimento fiscal e financeiro.

Senão, vejamos:

  • 44 usinas deixaram de moer cana nas ultimas duas safras. E mais 10 deixarão de moer na próxima safra;

  • 100 mil empregos foram extintos no período;
  • A desnacionalização ultrapassa 40% do setor;

  • As indústrias da cadeia produtiva não tem encomendas e trabalham a 50% da sua capacidade nominal, enquanto observam a consolidação dos produtores asiáticos;

  • Não existem novos projetos como demonstra a carteira de consultas do BNDES;

  • O consumo per capita de álcool pelos veículos flex caiu de 1.500 litros/veiculo para 611 litros/veiculo nos últimos 3 anos.



Por isto chamamos a atenção da opinião pública e esperamos que a presidente Dilma Rousseff demonstre sensibilidade para a inserção do setor nas estratégias do governo, possibilitando:

  • Aprovação do marco regulatório para o setor que tenha regras claras para o curto e longo prazo;

  • Criação de uma Frente Parlamentar no âmbito do Congresso Nacional com foco no setor;

  • Conteúdo nacional para as indústrias brasileiras que fornecerão os equipamentos e máquinas para a produção do etanol de segunda geração e química verde com financiamento do BNDES;

  • Inserção da bio-eletricidade na matriz energética brasileira com leilões por regiões e por fontes;

  • Estabilidade no emprego do setor;

  • Viabilização de projetos para manutenção, modernização e construção de novas usinas.





Sertãozinho, 28 de abril de 2013



Zezinho Gimenez - Prefeito Municipal

Paulo Pereira da Silva - Força Sindica

Elio Candido - Sindicato Metalúrgicos

Carlos Liboni - Secretário da Indústria e do Comércio

Geraldo Zanandrea - Associação Comercial e Industrial

Antonio Toniello Filho - Centro das Industrias CEISE-Br

Adezio Marques - CIESP Sertãozinho

Rogerio Magrini - Câmara Municipal de Sertãozinho

Antonio Vitor - Federação dos Trabalhadores Industria de Alimentação de SP

Carlos Ortiz - Secretaria do Trabalho do Estado de São Paulo



Seta
Versão do Sistema: 3.4.0 - 05/02/2024
Copyright Instar - 2006-2024. Todos os direitos reservados - Instar Tecnologia Instar Tecnologia