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DEZ
03
03 DEZ 2012
Hanseníase
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Informação: o Caminho para a Cura



A hanseníase, uma doença infecto-contagiosa, foi descoberta cientificamente em 1873, porém ainda hoje representa um dos maiores desafios para as autoridades sanitárias, considerada como um problema grave de saúde pública no Brasil. O combate desta doença, plenamente curável, enfrenta entraves como a desinformação, o preconceito, estigmas (visões negativas) acerca da questão, trazendo como consequência o diagnóstico tardio, ou seja, a demora pela procura do tratamento, podendo ocorrer sequelas irreversíveis ao portador.

Antes da descoberta do bacilo de Hansen, o causador da doença, a hanseníase era designada como lepra, uma palavra usada para expressar qualquer doença de pele (assim como o elefantíase, a psoríase, a escabiose dentre outras), uma vez que os médicos não tinham ideia exata sobre as doenças dermatológicas. A doença surgiu no Brasil no cenário republicano (1889-1930) e o conhecimento sobre a disseminação da moléstia era escasso e controvertido. Era frequente famílias inteiras de leprosos, como ciganos errantes, mendigarem por estradas e cidades; eram adotadas medidas sanitárias excludentes como isolamento compulsório de doentes em leprosários ( colônias agrícolas, hospitais-colônias, asilos e sanatórios), retratando a exclusão e o estigma da doença. Sabe-se hoje que a hanseníase não se pega nas relações sexuais, pelo sangue, no uso de toalhas e de utensílios domésticos, através do beijo, aperto de mão ou por qualquer contato físico.

A hanseníase tem cura, o diagnóstico e o tratamento é disponibilizado aos portadores pelos serviços de saúde do SUS, notadamente nas unidades primárias, ou seja, na rede básica de saúde, com direito de ser acompanhado por equipe multidisciplinar, de receber tratamento atualizado bem como o direito do convívio social familiar amplo e sem restrição.

Verifica-se que o Ministério da Saúde tem investido na humanização do atendimento aos hansenianos, na capacitação dos profissionais, em ações de educação em hanseníase, na promoção de campanhas educativas com vistas ao controle da doença, do diagnóstico precoce, ao tratamento adequado e a redução do preconceito social.

Apesar do avanço da ciência, a descoberta tardia da doença comprova o desconhecimento do problema e percebe-se ainda que a palavra lepra ainda nos dias atuais carrega a conotação de que o indivíduo tem um problema de saúde que causa transtornos de convívio social.

Portanto, o Programa de Controle da Hanseníase de Sertãozinho vem intensificando suas atividades educativas direcionadas a população, profissionais da saúde, aos grupos de socialização (igrejas, pastorais etc), através de sua equipe multidisciplinar, constituída por enfermeira, médica dermatologista, fisioterapeuta, técnica em enfermagem e uma assistente social, com o intuito socializar conhecimentos, de trazer esclarecimentos para que procurem o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento, acreditando que a informação seja um dos caminhos para a cura.



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