As professoras efetivas da rede municipal de ensino de Sertãozinho, Adriana Pavan e Rosangela Serra, apresentaram, neste mês, um trabalho sobre o ensino de adultos com deficiência intelectual, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e obtiveram 100% de aprovação para darem continuidade com o projeto na cidade.
De acordo com a professora Adriana, foram diversas etapas concluídas até a aprovação do projeto, desde o trabalho escrito à confecção do painel. “Quando ficamos sabendo das regras para concluir o trabalho, ficamos um pouco com medo de não dar certo, mas com calma e dedicação fizemos tudo o que foi indicado - as regras, os detalhes de formatação, a confecção do painel; enfim, exigiu muitos esforços, e ao final, ver que tudo valeu a pena foi gratificante”, comentou.
Os trabalhos das professoras são voltados para o ensino de deficientes intelectuais (DIs) jovens e adultos, de 16 a 38 anos, que não conseguem evoluir o aprendizado; e nesses aspectos, as pedagogas usam técnicas para que os alunos com essas dificuldades progridam e tenham avanços.
Durante a 8ª Semana da Educação Especial, que és extremamente rigorosa, o trabalho foi submetido a várias análises e questionamentos, para confirmar se realmente o projeto aplicado estava dando resultados na cidade, e após todo esse trajeto, o trabalho das professoras teve 100% de aprovação pela UFSCar.
A secretária municipal de Educação, Otávia Alexandrina Portugal Assumpção, reconheceu a dedicação das profissionais. “A Adriana e a Rosângela iniciaram e este trabalho experimental no CRAP, que é o nosso Centro de Recursos e Apoio Pedagógico, e é algo muito bonito de se ver. Ambas são psicopedagogas, que abraçaram a causa na tentativa de mudar o cenário do aprendizado de jovens e adultos com deficiência intelectual. Só podemos parabenizá-las pelo empenho e reconhecer a iniciativa da UFSCar, que estimula os profissionais e dá visibilidade a outras alternativas de ensino”, concluiu.