Palestras e debates realizadas na sede da Ordem dos Advogados do Brasil reuniu cerca de 200 pessoas e representantes de 17 cidades da região
André Marques
No último sábado (03), no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), foi realizado em Sertãozinho o 1º Encontro Regional de Conselhos e Lideranças Negras do Estado de São Paulo.
Evento organizado pela Prefeitura Municipal, por meio do Conselho da Comunidade Negra de Sertãozinho, em parceria com o Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de São Paulo, contou com a participação de mais de 17 cidades da região.
De acordo com o presidente do Conselho Municipal da Comunidade Negra, Acácio Augusto Tobias, o objetivo do encontro foi atingido, pois reuniu cerca de 200 pessoas para acompanhar a palestra do Profº Edson Cardoso, assessor especial da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR). “Hoje é um momento especial para o conselho sertanezino e para a cidade, pois conseguimos mobilizar lideranças de diversas cidades do estado para discutir sobre assuntos importantes para o desenvolvimento da população negra”, destacou Acácio.
Ainda de acordo com o presidente, estiveram presentes também, o presidente do Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de São Paulo, Dr. Marco Antônio Zito Alvarenga e de Antônio Carlos Arruda, coordenador estadual de Políticas Públicas para a População Negra e Indígena, órgão ligado a Secretaria de Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo.
O palestrante abordou como tema principal o papel da mídia no combate ao racismo destacando o mercado publicitário, jornalismo e novelas, levando aos presentes diversas indagações. “Nós negros não roubamos e nem tomamos espaço de ninguém. O negro conquista, com trabalho e resultados positivos. Percebemos isso em Sertãozinho, em São Paulo, no Brasil e principalmente no mundo”, frisou Cardoso.
O presidente do Conselho Estadual, Dr. Marco Antônio Zito Alvarenga abordou sobre o sistema de cotas e do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas públicas e particulares de ensino fundamental e médio. “Nós do conselho estadual estamos lutando para que a nossa contribuição para a construção do nosso país, a nossa cultura, religião e nossos costumes sejam valorizados”, concluiu Alvarenga.
