No início do ano, o Governo Municipal, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura, retomou as atividades da Escola de Educação Ambiental “Clóvis Badelotti” – setor de extrema relevância para o despertar da consciência para a preservação ambiental.
Desde então, diversas ações de formação e conscientização estão sendo realizadas com estudantes da rede municipal de ensino. Durante os meses de setembro e outubro, por exemplo, cerca de 300 alunos das escolas EMEI “Marcos Antônio dos Santos”, EMEIF “Prefeita Maria Neli Mussa Tonielo” e EMEI “Paulo Ferracini” participaram de atividades voltadas à educação ambiental.
As orientações vão da teoria à prática. Assim, as crianças da Escola “Paulo Ferracini” realizaram o plantio de sementes de girassóis. Já os alunos das duas etapas da Escola “Marcos Antônio dos Santos” aprenderam que um material reciclável também pode ser usado para o cultivo de flores: utilizando cilindros feitos com garrafas PET, os alunos reforçaram a plantação de girassóis.
As crianças ainda aprenderam sobre os cuidados necessários para o desenvolvimento do girassol, como a escolha de locais com boa incidência de luz solar, a drenagem adequada do solo e a profundidade ideal de plantio - cerca de 2,5 centímetros.
Além de sua beleza, o girassol também oferece benefícios à saúde: suas sementes podem ser consumidas cruas ou utilizadas na produção de farinha e óleo vegetal, auxiliando na melhora da saúde cardiovascular e na prevenção de doenças degenerativas.
Já os estudantes do 8º ano da Escola “Prefeita Neli Tonielo”, além da Escola Ambiental, puderam conhecer o Viveiro Municipal de Mudas, onde acompanharam de perto os procedimentos de seleção e as técnicas corretas de plantio.
Eles também visitaram a área de preservação pertencente ao Grupo Balbo, representado pela Usina Santo Antônio (USA), por meio do Acordo de Cooperação nº 002/2025.
Durante a visita, participaram de uma aula prática sobre as características de diferentes espécies da flora. Um dos destaques foi o sabão-de-macaco (Sapindus saponaria), também conhecido como saboneteiro — árvore nativa do Brasil cujos frutos contêm saponinas naturais, substâncias que produzem espuma e podem ser usadas como sabão para lavar roupas, louças e até cabelos.
“É uma satisfação muito grande ver este espaço tão especial e único na nossa região, voltando a atender com toda sua potência em favor do meio ambiente. Vivenciar a natureza de perto é uma experiência única, que toca o coração das crianças e faz com que elas desenvolvam afinidade com a proteção ambiental. Estamos construindo valores numa geração que realmente pode fazer a diferença em nosso planeta”, conclui o secretário de Meio Ambiente e Agricultura, Carlos Alexandre Ribeiro Gomes.









